quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Nanotecnologia e arquitetura inteligente

O envoltório das edificações não pode mais ser meramente composto por fechamentos; trata-se de interface com o meio ambiente externo, devendo interagir com ele de forma a não apenas aproveitar seus recursos (visuais e energéticos, entre outros) mas a adaptar-se a sua dinâmica complexa. Para isso, a biomimética e a nanotecnologia são essenciais.

Um exemplo é a torre desenhada por Agustin Otegui: o conceito baseia-se numa “pele” de componentes nanotecnológicos, turbinas fotovoltaicas minúsculas que capturam as energias solar e eólica, além de absorver CO2 da atmosfera.

Cada turbina gera energia através de reações químicas simples, baseadas em diferenças de polarização.

Os paineis possuirão, ainda, sensores em cada vértice. Sua função é monitorar possíveis danos para, a exemplo de um organismo vivo, corrigi-los tão logo ocorram.

Intrigante, não? Porém, sendo a nanotecnologia a maior aposta da ciência e da indústria atualmente, é apenas uma questão de tempo até que conceitos como este comecem a aparecer na forma de protótipos.

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