quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Nanotecnologia e arquitetura inteligente

O envoltório das edificações não pode mais ser meramente composto por fechamentos; trata-se de interface com o meio ambiente externo, devendo interagir com ele de forma a não apenas aproveitar seus recursos (visuais e energéticos, entre outros) mas a adaptar-se a sua dinâmica complexa. Para isso, a biomimética e a nanotecnologia são essenciais.

Um exemplo é a torre desenhada por Agustin Otegui: o conceito baseia-se numa “pele” de componentes nanotecnológicos, turbinas fotovoltaicas minúsculas que capturam as energias solar e eólica, além de absorver CO2 da atmosfera.

Cada turbina gera energia através de reações químicas simples, baseadas em diferenças de polarização.

Os paineis possuirão, ainda, sensores em cada vértice. Sua função é monitorar possíveis danos para, a exemplo de um organismo vivo, corrigi-los tão logo ocorram.

Intrigante, não? Porém, sendo a nanotecnologia a maior aposta da ciência e da indústria atualmente, é apenas uma questão de tempo até que conceitos como este comecem a aparecer na forma de protótipos.

Suíte Vollard: o primeiro edifício giratório do mundo

Projetado pelo o arquiteto Bruno de Franco, o Edifício Suíte Vollard fica no bairro Ecoville, um dos mais luxuosos de Curitiba, capital paranaense.


Uma das preocupações na hora de comprar um apartamento é a sua orientação solar, ou seja, a posição em relação ao sol nascente. Mas, no caso do Edifício Suíte Vollard, isso não é um problema, pois os apartamentos são giratórios!


Todo o movimento é monitorado por computador e sua velocidade pode ser regulada pelo usuário.

Uma plataforma metálica de 89 m2 foi estruturada lateralmente por montantes metálicos verticais fixados na sua base,  a parte superior é acoplada telescopicamente a uma guia curva fixada na laje, possibilitando o giro da vedação lateral em conjunto com a plataforma.


Todo o controle de movimentação é realizado através do sistema de automação, que além de controlar a movimentação da plataforma, a velocidade e o sentido, controla também o ar-condicionado, as persianas, a iluminação e as câmeras de segurança.





Sistema Alternativo Habitacional Vertical

O arquiteto procurou aliar o conforto de uma casa à praticidade de uma edificação vertical.

Partindo de um bloco cuja massa foi em parte deslocada e seccionada, concebeu-se o formato final, com vazios por onde passam ventilação e iluminação natural, com estruturas em balanço de até 18 metros.





Esse formato pretende devolver a qualidade de vida aos moradores, ao mesmo tempo em que quebra a aridez e a monotonia de grandes edifícios. Sendo o aço uma grande tendência em países desenvolvidos, pela facilidade de execução e proporcionando obras mais limpas, mostrou-se mais adequado ao projeto. E também porque os balanços de 18 metros só conseguiriam ser vencidos com o uso da estrutura metálica.





Cobertura Tensionada

Coberturas tensionadas podem ser utilizadas para a construção de coberturas isoladas, em edificações projetadas ou já existentes, para proteção contra intempéries.
Essas estruturas possibilitam a utilização de iluminação natural e de formas esteticamente agradáveis. A geometria da estrutura tensionada pode ser utilizada numa infinidade de variações e combinações para a produção de uma arquitetura com contornos e formas surpreendentes.

Câmara Municipal de Uruguaiana

Museu da Tecnologia

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